Salvador - Pelourinho, Mercado Modelo e Elevador Lacerda

Atualizado: 11 de set. de 2020

O roteiro montado para o segundo dia em Salvador previa visitarmos:

. Pelourinho

. Elevador Jorge Lacerda

. Mercado Modelo

. Solar do Unhão + Museu de Arte Moderna da Bahia + Parque das Esculturas

Acordamos com uma chuva torrencial e tivemos que mudar um pouco os planos, e decidimos começar pelo Mercado Modelo por ser um local fechado, na esperança que a chuva parasse.

Mercado ModeloChegamos às 9h e encontramos poucas lojas abertas. O local está mal conservado e sujo. Eu esperava que o Mercado Modelo foi semelhante ao Mercado Municipal de São Paulo, com comidas típicas da região. Mas, na verdade o mercado é uma feira de artesanato e os produtos são bem repetitivos. Se você gosta de comprar souvenir e lembrancinha este pode ser um bom lugar. Mas, se assim como eu, você prefere gastar o seu tempo de viagem vivenciando experiências do local, passe longe do Mercado Modelo. As poucas opções de comida são botecos imundos.

:: MERCADO MODELO ::

Praça Visconde de Cayrú - Cidade Baixa

Segunda a Sábado - 9h às 19h / Domingos e Feriados - 9h às 14h

PelourinhoApós a visita ao Mercado Modelo, resolvemos encarar a chuva e continuar o passeio, afinal tínhamos apenas aquele dia para conhecermos o planejado (no dia seguinte iríamos para Morro de São Paulo). Para chegar ao Pelourinho, pegamos o Elevador Jorge Lacerda, que custou apenas R$ 0,40. O percurso é super rápido, porém fiquei decepcionada pois achei que o elevador teria cabine panorâmica.

:: ELEVADOR JORGE LACERDA ::

Cidade Alta - Praça Tomé de Souza, s/n

Cidade Baixa – Praça Visconde de Cairu, s/n

Assim que você chega a Cidade Alta é 'atacado' por ambulantes. Eles primeiro te dão uma fitinha do Senhor do Bonfim, dizem que é presente para depois tentar vender colares de artesanato. Por mais que você diga que não quer ou que já ganhou a fitinha de outro, eles são insistentes e atrapalham o seu passeio. Quando você consegue se livrar dos ambulantes, é novamente 'atacado' pelos guias turísticos e depois por usuários de drogas. Entendo que é o ganha-pão deles, mas importunar os turista apenas deixa uma má impressão do local. Apesar de não ter conseguido ver toda a beleza do Pelourinho, devido a chuva, eu jamais voltarei ao local por causa da impressão negativa que tive dos ambulantes.

Enfim... nossa primeira parada foi no Palácio Rio Branco, uma edificação construída nos meados do século XVI. O prédio está muito bem conservado e tem um lindo teto pintado a mão. Aproveite para apreciar a vista maravilhosa da Baia de Todos os Santos. Das duas salas que estavam abertas para visitação, uma tinha exposição temporária de fotografia e a outra objetos pessoais de antigos governadores baianos.

:: PALÁCIO RIO BRANCO

Ladeira da Praça, S/N - Cidade Alta

Saindo do Palácio, começamos a passear pelos coloridos casarões históricos. Mesmo com a chuva, que não parou nem um minuto sequer, o colorida das casas trazem uma atmosfera vibrante ao local. A riqueza de detalhes da igreja de São Pedro dos Cléricos e da igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (as únicas abertas no momento) é surpreendente.

Sempre que ouvi falar do Pelourinho, os relatos falavam de um lugar agitado, fervilhando de pessoas. Mas, não foi isso que encontramos, o lugar estava vazio e a maioria do comércio estava fechado. Acredito que foi uma combinação de ser domingo, estar chovendo e não passar muito das 10h das manhã. Um pena! Em aproximadamente uma hora já tínhamos visto tudo. [Fica a dica]: programe seu passeio no Pelourinho para um horário mais tarde, e se estiver chovendo - não vá.

Neste momento já estávamos encharcados, as ladeiras do Pelourinho fazia com que a água formasse um rio com correnteza. Então nos rendemos e resolvemos ir embora. Não adiantava ir até o Solar do Unhão, pois este abria apenas às 13h.

:: MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA ::

Av. Contorno, s/n - Solar do Unhão

Terça a domingo, 13h às 19h; sábados, 13h às 21h.

Almoçamos no Shopping Barra, que tem uma praça de alimentação com uma grande variedade de restaurantes a quilo. O restante do dia ficamos no Shopping e no The Hotel, torcendo para que no dia seguinte a chuva fosse embora, afinal iríamos para Morro de São Paulo.